Com a chegada da sétima geração da Panigale, os conceitos da “Fight Formula” são levados ainda mais longe. Os seus elementos-chave – a Panigale V4 sem as suas carenagens, guiador alto e largo, 189 kg de peso, motor Desmosedici Stradale de 214 cv, asas biplanas e pacote eletrónico de última geração – dão vida a uma nova Streetfighter V4 que vem estabelecer novas referências no setor. A impressionante relação peso/potência de 1,13 cv/kg, combinada com as evoluções do motor, da eletrónica e do chassis, como o DVO, a suspensão Öhlins SmartEC3.0 e o novo sistema de travagem Race eCBS, tornam-na ainda mais eficaz na condução em pista e, ao mesmo tempo, capaz de garantir um enorme prazer na condução em estrada e em situações do dia-a-dia.
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O design da nova Streetfighter V4 declara a sua natureza como uma Panigale sem carenagens logo ao primeiro olhar. Da sua irmã superdesportiva fica com as proporções e a distribuição dos volumes mais equilibrados entre a dianteira e a traseira, reequilibrando-as. A frente é elevada e a traseira é menos projetada para cima, com uma visão lateral “alongada”, como se a moto estivesse a apontar para a frente, em direção à curva seguinte. A ousadia da Streetfighter, o seu “espírito problemático” original foi realçado pela tampa do radiador e pela carenagem inferior, com referências aeronáuticas que acentuam o efeito cénico da potência, velocidade e malícia.
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O farol dianteiro full-LED completamente novo evolui os conceitos da unidade anterior e realça a face agressiva da nova Streetfighter, mantendo a sua icónica assinatura luminosa que se torna mais moderna e tecnológica. Na traseira, o conjunto luminoso full-LED está funcionalmente dividido em duas partes, num duplo C que recupera assim o farol duplo que caracterizou ícones da Ducati, como a 916 e a 1199.
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Por fim, as asas biplanas, horizontais e inclinadas para a frente, elemento distintivo da Streetfighter V4 desde a sua primeira versão, não podiam faltar. As novas asas superiores na mesma cor da moto dão continuidade às formas do depósito e são integradas de forma mais refinada e sofisticada, como aconteceu na nova Panigale V4. Outro elemento de rotura com o modelo anterior são os ombros deliberadamente destacados do depósito, que deixam o quadro visível, jogando com o conceito de volumes próximos, mas separados, que criam um todo sólido e harmonioso.
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As asas contribuem significativamente para garantir uma grande estabilidade para a moto, algo necessário numa naked com mais de 200 cv. Concebidas pelo Centro Stile Ducati em colaboração com os aerodinamicistas da Ducati Corse, garantem uma carga vertical de 17 kg cada a 270 km/h, proporcionando uma estabilidade excecional e uma sensação de contacto da frente em todas as fases de condução.
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Finalmente, o escape localizado sob o motor mantém a marca estilística das motos desportivas da Ducati, mantendo o posicionamento mais favorável para otimizar o centro de gravidade e deixando livre a visão do novo duplo braço oscilante, também visualmente aligeirada pelas grandes aberturas para o escape em ambos os braços.